Mundo

Ex-presidente francês Sarkozy terá que usar tornozeleira eletrônica após condenação por corrupção

Ele também foi condenado a três anos de inelegibilidade

Ex-presidente francês Sarkozy terá que usar tornozeleira eletrônica após condenação por corrupção
Ex-presidente francês Sarkozy terá que usar tornozeleira eletrônica após condenação por corrupção
O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy. Foto: Christophe ARCHAMBAULT / AFP
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi condenado, nesta quarta-feira 18, a um ano de prisão por corrupção e tráfico de influência e terá que usar tornozeleira eletrônica durante um ano, nas não terá que ir para a cadeia.

A Corte de Cassação rejeitou seu recurso e, portanto, a sentença é definitiva nesse caso. Além da pena de prisão, ele também foi condenado a três anos de inelegibilidade.

Essa é a primeira sentença definitiva para Sarkozy, 69 anos, que foi presidente de 2007 a 2012, e que “ele obviamente cumprirá”, disse seu advogado, Patrice Spinosi, à AFP, embora tenha assegurado que, após esse “dia triste”, levará o caso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

Sarkozy foi condenado em primeira instância em 1º de março de 2021 e depois, em recurso, em 17 de maio de 2023.

De acordo com o sistema judiciário, o ex-presidente e seu advogado, Thierry Herzog, selaram um “pacto de corrupção” em 2014 com Gilbert Azibert, um magistrado da Corte de Cassação.

O objetivo era que Azibert tentasse influenciar um recurso que Sarkozy havia apresentado em outro caso de supostas doações ilegais ao seu partido, que mais tarde foi retirado.

Todos os três receberam a mesma sentença, e o advogado será proibido de exercer a advocacia por três anos.

Apesar de seus problemas legais, Sarkozy continua influente na política francesa e já se reuniu várias vezes com o presidente Emmanuel Macron.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo