Política

Elmano considera pedir auxílio federal contra onda de violência no Ceará

O governador afirmou ter conversado com o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski

O governador do Ceará, Elmano de Freitas. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), não descarta solicitar o apoio de forças nacionais de segurança em meio a uma nova onda de violência no estado.

O petista afirmou ter telefonado ao ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e disse que os recentes atos de violência decorrem da intensificação das operações de combate ao crime organizado.

“Ao tempo em que me solidarizo com as famílias dessas vítimas, com o sofrimento pelo qual passam neste momento, afirmo que esses ataques não intimidarão as forças de segurança do Ceará e as nossas instituições”, declarou Elmano, em vídeo no X. “Se necessário, não hesitarei em solicitar reforço de apoio federal nessa missão.”

Neste sábado 22, chegou a oito o número de mortos em decorrência de uma chacina no interior do estado. Adrian dos Santos, de 23 anos, estava internado em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.

O ataque a tiros ocorreu na madrugada da última quinta-feira 20 em Viçosa do Ceará. Nove pessoas foram baleadas, das quais sete morreram no local.

Além disso, segundo o jornal cearense O Povo, houve dez mortes em Fortaleza e região metropolitana entre as 20h de sexta-feira e as 2h26 deste sábado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo